Construtoras fazem projetos sustentáveis e inovadores para consumidor do setor de TI

O crescimento no número de empresas de tecnologia no Brasil tem motivado as construtoras a mudarem o perfil de suas obras para o segmento empresarial. Os projetos, antes voltados para construção de salas pequenas para escritórios, estão dando lugar a salas grandes e flexíveis que permitem ampliar ou diminuir o espaço ocupado. Assim o ambiente pode ser utilizado por empresas de diferentes tamanhos e perfis. Outro foco das construtoras é cada vez mais criar processos mais ecoeficientes de gestão dos prédios.

Em Florianópolis, onde o setor de tecnologia está entre as principais atividades econômicas da cidade, as construtoras têm mudado o perfil de suas obras para atender a esse novo perfil de consumidor. Diversas construtoras estão investindo em geradores próprios, captação de água da chuva, conforto térmico – para diminuir o uso de ar-condicionado –, elevadores mais largos com sinalização em braile e 1 mil vagas de estacionamento com estrutura até para recarregar veículos elétricos.


Imóveis voltados para o setor de TI”
A região norte de Florianópolis também tem recebido investimentos em construções para o mercado corporativo. O Sapiens Parque, parque de inovação idealizado pela Fundação Centro de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi) com o apoio do governo de Santa Catarina, também está ampliando suas obras para atender a empresas de tecnologia do estado. Em setembro deste ano, o empreendimento lançou um edital para captar recursos privados para a construção de um condomínio empresarial com oito prédios corporativos voltados a empresas de serviços, tecnologia e conhecimento. “O setor de tecnologia da informação está crescendo em Florianópolis. São cerca de 40 novas empresas que entram no mercado por ano na cidade e cada vez mais precisaremos de imóveis voltados para esse segmento”, afirma José Eduardo Fiates, diretor-executivo do Sapiens Parque.

Os prédios corporativos localizados no Sapiens Parque terão quatro pavimentos cada um e atenderão a empresas de diferentes perfis. No térreo, há espaço para comércio e para empresas que necessitem de um imóvel com os pés-direitos mais altos para montar, por exemplo, um laboratório. Nos quatro andares, as salas são flexíveis, podendo ter até 1,5 mil metros quadrados. Nessa etapa da obra serão construídos restaurantes, bancos, salas de reunião, áreas de serviço comum e um calçadão “Via Sapiens” que vai funcionar como uma grande área comercial. Além de obras no empreendimento, estão previstas melhorias para garantir a integração do Parque no sistema público de transporte e um sistema interno de locomoção que permitirá o transporte das pessoas dentro do próprio Parque.
(Com informações Revista Empreendedor

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